Gente, pára tudo! Sabem aquelas filas pra assistir Harry Potter, Crepúsculo, essas coisas? Eu não participo desse frenesi, mas tive meu momento Crepúsculo também: esse final de semana tivemos a estréia aqui no Brasil de Os homens que não amavam as mulheres, adaptação hollywoodiana do livro homônimo do sueco Stieg Larsson. Já escrevi sobre o livro aqui no blog. Assisti a versão sueca do filme também. Mas estava ansiosa por essa estréia. Eu e marido, que também é fã da trilogia que começa com OHNAAM.
A minha ansiedade se deu porque eu sou bem preconceituosa com adaptações de livros pras telonas. Raras vezes eu gostei de alguma. Até assistir ao trailer, pensei que esse também seria fraquinho como os outros. Mas, o diretor desse filme é David Fincher, que vocês devem conhecer de Seven, O clube da luta e mais recentemente A rede social. O cara sabe criar um clima. A escolha dos atores para viver o casal de protagonistas, Daniel Craig como Mikael Blomkvist e Rooney Mara como Lisbeth Salander, na minha opinião, foi perfeita.
Amei a versão americana. Não gostei da sueca. Por que? Tanta gente gostou né? Eu não. Pra começo de história, a Noomi Rapace, a Lisbeth sueca, não é compatível com as descrições da personagem no livro. Ela não é magra beirando a anorexia. Rooney é. Ela não parecia um garoto de cerca de quatorze anos, Rooney sim. O Daiel Craig como Mikael, na minha humilde opinião, também encaixou muito melhor na descrição. Pra mim isso é fundamental, uma vez que quando você lê o livro, você imagina tudo: cenários, pessoas, etc. Quando vê o filme, é a visão de outra pessoa. David Fincher conseguiu captar muito bem o que eu imaginava!
Sem perder a essência do livro, o filme de duas horas e trinta e oito minutos nos causa desconforto. A trilha sonora causa uma tensão muito grande. As cenas de violência são fortes. Contei várias frases ditas exatamente como está escrito no livro. Os créditos iniciais já me ganharam, devo dizer-lhes. Mas deixarei vocês verem, não falarei o que é, porque foi uma grata surpresa pra mim também.
Não é um filme leve. Mas, como eu disse, o livro também não é. Eu morri de amores pelas cenas em que a Lisbeth corre com sua motocicleta estrada afora. Aliás, eu morri de amores pela Lisbeth da Rooney Mara, que foi indicada ao Oscar pelo papel. Minha candidata favorita, nem preciso dizer...
Uns amam, outros odeiam a série Millenium. Eu amo! Indico muito o filme, mesmo pra quem não leu, nem quer ler os livros, por não ter o hábito. Os suspense de Fincher são ótimos. Os homens que não amavam as mulheres, também é!
1 Comentários que amo!:
Josi
fiquei muito curiosa..
eu nem sabia da existência do livro,
quero ver o filme
Bjssss
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